Como aumentar a imunidade é um dos tópicos mais debatidos nos últimos tempos.
Afinal, é o nosso sistema imune que desempenha a importante tarefa de reagir diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros tipos de invasores que ameaçam o pleno funcionamento do organismo.
No entanto, apesar de sua complexidade e importância para a defesa de um indivíduo, existem hábitos de estilo de vida bastante simples que podem ser adotados para fortalecer a imunidade.
Neste artigo, trazemos 20 dicas de como aumentar a imunidade de forma totalmente natural.
Siga a leitura e saiba mais.
O sistema imunológico é responsável por proteger um indivíduo de substâncias nocivas ou alterações celulares que podem ocasionar o adoecimento.
Antes de adentrarmos às dicas, salientamos que não existe uma conduta isolada capaz de fortalecer a imunidade. Para que um organismo funcione plenamente, é essencial a adoção de práticas como:
A partir desse entendimento, certas práticas podem ser empregadas para proteger as células imunológicas, reduzindo potencialmente a suscetibilidade à infecções.
A vitamina C é um antioxidante que combate os radicais livres no corpo. Muitas pessoas acreditam que ela encontra-se somente em frutas cítricas, no entanto, as folhas verdes como rúcula, agrião e espinafre são ricas na vitamina.
Ela também pode ser encontrada em pimentões, morangos, cenouras e muitas outras frutas e vegetais.
A Vitamina D, cuja nomenclatura correta deveria ser Hormônio D, conta com mais de 80 funções de restauro e de reparo no organismo humano e é responsável pela ativação de mais de 3500 genes.
A Vitamina D desempenha um papel crítico na promoção da resposta imunológica. Possui propriedades anti inflamatórias e imunorreguladoras e é crucial para a ativação das defesas do sistema imunológico, como aponta um estudo publicado no Central European Journal of Immunology.
Além disso, um artigo publicado no Journal of Investigative Medicine mostrou que baixos níveis de vitamina D foram associados ao aumento da suscetibilidade a infecções, doenças e distúrbios relacionados ao sistema imunológico.
A água desempenha muitas funções importantes no corpo, incluindo o apoio ao sistema imunológico.
Um fluido no sistema circulatório chamado linfa, que transporta células imunológicas importantes para o combate a infecções pelo corpo, é composto principalmente de água. A desidratação retarda o movimento da linfa, o que pode ocasionar um comprometimento do sistema imunológico.
O zinco é cientificamente conhecido por desempenhar um papel central no sistema imunológico e as pessoas com deficiência do nutriente apresentam maior suscetibilidade a uma variedade de patógenos.
Quase 70 por cento do seu sistema imunológico está localizado no trato digestivo.
Uma grande proporção de seu sistema imunológico está na verdade em seu trato gastrointestinal. O diálogo entre a imunidade e a microbiota começa no nascimento, momento em que nosso corpo entra em contato com os micróbios.
À medida que crescemos, a microbiota molda o desenvolvimento de nosso sistema imunológico, e o sistema imunológico molda a composição da microbiota. Essa comunicação e regulação mútua são mantidas ao longo da vida e são a chave para uma interação saudável entre a microbiota e o sistema imunológico.
Desequilíbrios na microbiota intestinal podem desregular as respostas imunológicas e levar ao desenvolvimento de disfunções inflamatórias.
De acordo com a ciência, o própolis potencializa o sistema de defesa do hospedeiro e modificadores da resposta imune biológica. Um estudo demonstrou que a suplementação in vitro e in vivo do lipossoma de flavonóides da própolis com ovalbumina aumenta as respostas imunológicas em animais.
A vitamina B6 é essencial para o sistema imunológico. Ela ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas, faz a manutenção do nosso sistema nervoso central e da imunidade. Entre os alimentos ricos nessa vitamina, merecem destaque a levedura e as castanhas.
Estudos mostram que o ferro desempenha um papel essencial no sistema imunológico. Ele é responsável pela proliferação de células imunes, principalmente linfócitos, associados à geração de uma resposta específica à infecção.
A lentilha é um exemplo de leguminosa rica em ferro, além de ser extremamente acessível à população em geral. Uma xícara (198 gramas) de lentilhas cozidas, por exemplo, contém 6,6mg de ferro.
As fibras das plantas alimentam as bactérias benéficas no seu intestino, fortalecendo o seu microbioma, que, como vimos, contribui diretamente para o fortalecimento do sistema imunológico.
Dessa forma, é interessante consumir alimentos como alho, cebola, rabanetes, alho-poró, aspargos, alcachofras e tomates.
Cinco minutos por dia de meditação pode fazer a diferença. A prática diminui a frequência cardíaca e a pressão arterial, além de reduzir a ansiedade. Um estudo publicado na The New York Academy of Sciences sugere possíveis efeitos da meditação mindfulness em marcadores específicos de inflamação, imunidade mediada por células e envelhecimento biológico.
O gengibre é uma planta medicinal com inúmeras propriedades, além de incrementar o sabor de diversas receitas doces e salgadas. A raiz tem propriedades antioxidantes, que auxilia a fortalecer o sistema imunológico, prevenindo resfriados e retardando os efeitos do envelhecimento precoce.
O açafrão, também conhecido como cúrcuma ou açafrão da terra, é uma planta medicinal que tem como princípio ativo a curcumina, substância que fortalece o sistema imunológico e ajuda a estabilizar a microbiota do organismo, tendo ação anti inflamatória e antioxidante.
Estudos sugerem que a espirulina – um organismo que cresce em água doce e salgada – é capaz de reduzir a inflamação e também de manifestar efeitos antioxidantes. Dessa forma, de acordo com os pesquisadores, ela pode estimular o sistema imunológico e contribuir para a prevenção da anemia.
Como citado anteriormente, a prática de exercícios é a base para a manutenção da imunidade. É comprovado que fazer atividade física regularmente mobiliza as células T, um tipo de glóbulo branco que protege o corpo contra infecções.
O azeite de oliva extra virgem é um alimento com alto nível de antioxidantes.
De maneira geral, a ação do azeite no sistema imunológico humano tem permitido sua aplicação na resolução ou atenuação de doenças caracterizadas por distúrbios inflamatórios, na redução do risco de câncer e na nutrição clínica.
Como afirma o Empório do Azeite, o consumo diário de três a seis colheres de azeite já se torna suficiente para ter efeitos anti-prolíficos sobre linhas celulares de câncer de mama e próstata, promovendo a morte de células cancerígenas (apoptose). Pesquisas in vivo e in vitro relataram que o azeite extra virgem reduz a resposta inflamatória no corpo e, portanto, pode reduzir a patogênese e o desenvolvimento de muitas doenças crônicas.
O limão é abundante em vitamina C, ajuda a proteger o corpo de deficiências no sistema imune, além de possuir uma série de propriedades antibacterianas já documentadas em pesquisas (Treatment of norovirus particles with citrate. Virology, 2015).
Como vimos, o limão, o gengibre e a cúrcuma (açafrão da terra) trazem benefícios para o fortalecimento do sistema imunológico. Dessa forma, uma boa sugestão é introduzir o consumo de shots matinais que combinam os três ingredientes citados. A quantidade adequada será aquela indicada pelo profissional da área da saúde.
De acordo com o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), dos EUA, pessoas que abusam constantemente do álcool correm maior risco de contrair doenças como pneumonia e tuberculose. Consumir bebidas alcoólicas, sobretudo em excesso, debilita o sistema imunológico e reduz a capacidade do organismo de enfrentar doenças infecciosas.
Chás não substituem o consumo de água, no entanto, podem ser utilizados como uma estratégia para otimizar ainda mais o sistema imunológico de um indivíduo.
Aposte em chás antioxidantes como o verde, hibisco, romã, gengibre e canela.
A ciência sugere que pessoas felizes são mais saudáveis.
A capacidade humana de experimentar emoções negativas e positivas tem uma perspectiva evolutiva e a presença de sentimentos destinados a influenciar o comportamento se reflete nas interações fisiológicas e imunológicas. Uma pesquisa publicada no PubMed revelou dados que sustentam a hipótese de que indivíduos caracterizados por um estilo afetivo mais negativo recrutam mal sua resposta imunológica e podem estar mais sob risco de adoecer do que aqueles com um estilo afetivo positivo.
Fonte: https://longevidadesaudavel.com.br/como-aumentar-a-imunidade/