Gripe H3N2: veja sintomas, tratamento e como evitar

Gripe H3N2: veja sintomas, tratamento e como evitar

O que é a gripe?

A gripe é, de modo simplificado, uma doença causada por um vírus do tipo Influenza. Esses vírus são transmitidos a partir do contato com as secreções das vias aéreas superiores de pessoas contaminadas.

Sendo assim, formas de contágio são espirros, tosse, beijos e qualquer contato com a saliva ou a secreção nasal de quem está com o vírus da gripe naquele momento. Compartilhamento de copos e talheres também está incluso.

O que são variantes e por que elas surgem?

As variantes de vírus (um assunto que está muito em alta por conta das diversas cepas de coronavírus encontradas nos últimos anos) são ocasionadas por mutações. Essas alterações são “erros” aleatórios que acontecem no processo de divisão celular. Ou seja, quando o vírus se multiplica, algo pode fazer com que ele não fique exatamente igual ao que era antes, gerando diferenças em sua estrutura genética.

As variantes acontecem a partir da disseminação dos vírus. Quanto mais pessoas contaminadas, maior a chance de eles se desenvolverem e de ocorrer a mutação no organismo dos hospedeiros.

Quais são os tipos de vírus influenza?

Existem três tipos: A, B e C. Os dois primeiros geram mais casos durante os períodos de sazonalidade. O tipo A possui ainda dois subtipos: A (H1N1) e A (H3N2). O tipo 2 possui duas linhagens: Victoria e Yamagata.

Quais são os sintomas da gripe H3N2?

Os sintomas da gripe H3N2 são:

  • dores no corpo;
  • dores de garganta e a sensação de que a região está “arranhada”;
  • dores de cabeça, que podem ou não estar associadas com a exposição à luz;
  • espirros;
  • secreção nasal (coriza);
  • calafrios;
  • febre;
  • cansaço;
  • fraqueza.

Um dos destaques dessa variante é a presença de sintomas gastrointestinais, como vômitos, náuseas e diarreia. Ainda que sejam mais frequentes entre as crianças, também podem aparecer em pessoas adultas.

Essa doença traz riscos para a saúde?

Depende. De modo geral, a maioria dos casos de gripe são inofensivos para a saúde. Essa doença traz sintomas bem desagradáveis e nos causa mal estar, mas costuma se resolver em apenas alguns dias, e a vida retorna ao ritmo normal.

No entanto, nem sempre a situação é assim. Alguns grupos de pessoas — como os idosos e os imunossuprimidos, por exemplo, portadores do vírus HIV e transplantados — têm riscos de desenvolver condições mais graves a partir da gripe. O exemplo mais comum é a pneumonia, caracterizada por um grave acometimento dos pulmões. Se não for tratada, ela pode levar o paciente a óbito.

Esses sintomas são parecidos com os de Covid-19?

Sim. Eles são bem similares, especialmente quando falamos sobre algumas variantes do novo coronavírus — por exemplo, a Ômicron. A grande diferença está na velocidade dos sintomas apresentados.

Os infectados pela gripe começam a apresentar sinais mais rapidamente, por volta de um ou dois dias após o contato com alguém doente. Esse prazo sobe para cerca de cinco dias em casos de Covid-19. Além disso, a melhora dos sintomas de gripe é mais rápida.

O que fazer caso apresente sintomas gripais?

O protocolo em casos de suspeita de gripe ou de Covid-19 é fazer o teste para detectar essas doenças sempre que os sintomas surgirem. Assim, você evita a proliferação dos vírus por aí.

Enquanto o resultado não sai, a orientação é se isolar. Você tem direito a atestados médicos em caso de suspeita de Covid-19 e pode se ausentar sem problemas do trabalho, da escola ou da faculdade.

Como é feito o tratamento dessa doença?

Após o diagnóstico adequado, existe a possibilidade de prescrição, pelo seu médico, de medicamentos antivirais, como o fosfato de oseltamivir (Tamiflu®) ou o zanamivir (Relenza®), independentemente do tipo de influenza envolvido na infecção.

Outros medicamentos que fazem parte desse tratamento são:

  • analgésicos, para a dor no corpo;
  • antitérmicos, para a febre;
  • anti-inflamatórios, para problemas como as infecções de garganta;
  • xaropes para a tosse ou para ajudar na eliminação de secreções.

Em alguns casos mais graves, o paciente pode precisar de hospitalização para a administração de antibióticos (para tratar infecções oportunistas) ou suplementação de oxigênio. Por isso, cada situação é única e deve ser avaliada por um médico.

Na maioria dos pacientes o tratamento pode ser feito em casa. Uma boa dica é caprichar na ingestão de líquidos, que hidratam do corpo e melhoram o metabolismo, fazendo com que tudo isso passe mais rápido.

A vacinação contra influenza é a melhor estratégia de prevenção. Vale lembrar que as vacinas são seguras, eficazes e não causam a doença. Caso alguém desenvolva sintomas após a aplicação, provavelmente o vírus já estava no organismo em período de incubação.

A prevenção deve ser anual pois os anticorpos produzidos duram, em média, de seis a 12 meses, e novas variantes surgem todos os anos. A cada ano, a composição dos imunizantes é reavaliada de acordo com os tipos mais circulantes no mundo. Para isso, redes sentinelas, designadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), vigiam quais são as cepas em circulação em cada região do planeta. Uma vez determinada a cepa mais predominante, eles orientam para a composição mais adequada da vacina a ser aplicada naquele ano.

Quais são as maneiras de prevenir a gripe H3N2?

A prevenção da gripe H3N2 se dá pelas mesmas medidas de prevenção contra a covid-19:

  • evite aglomerações;
  • use máscaras cobrindo a boca e o nariz;
  • evite compartilhar copos, talheres e outros objetos;
  • quando tossir e espirrar, faça com etiqueta;
  • higienize frequentemente as mãos friccionando álcool em gel 70% quando estiverem limpas, ou água e sabonete quando estiverem sujas;
  • invista na vacinação, que está disponível em todo o país.

Como podemos ver, a gripe H3N2 é uma doença que pode se agravar e trazer consequências bem negativas para a nossa saúde. Sendo assim, o melhor a fazer é se prevenir e evitar que esse vírus se espalhe por aí!

Fonte: Vida Saudável o Blog do Einstein – https://vidasaudavel.einstein.br

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